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Incerto

  • Foto do escritor: Danilo Magalhães
    Danilo Magalhães
  • 21 de nov.
  • 1 min de leitura

Danilo Magalhães

22/09/2025


Eis que guardo tudo:

Pequeno saco de mesquinharias

Em que pese tanta mudança

Parece ainda haver o que chorar


E assim, sigo mudo

O rumo, o prumo, a distração

Em que pese essa andança

Esforço e solidão


Sigo afônio, opaco, denso

Nada o que de fato sou

Me refaço

Passo trôpego, incerto


E reaprendo a andar.

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1 comentário


milena.arq22
27 de nov.

Reaprender a andar é intensamete doloroso, muitas vezes, mas nos salva tantas outras.

Bela a forma como vc transformou em poesia uma das dinâmicas mais complexas e delicadas da alma humana

Editado
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